Vacinas são produtos extremamente sensíveis à variação de temperatura, quando não conservadas entre +2°C e +8°C perdem sua eficácia. Essa temperatura deve ser mantida da fabricação até a aplicação, e recebe o nome de cadeia de frio. Laboratório, centrais de armazenamento, as salas de vacinas e todos os outros participantes dessa rede devem realizar o armazenamento e transporte corretamente, de forma que as vacinas nunca sejam expostas a temperaturas fora da faixa estabelecida.
Estudo publicado em 2007 na revista científica Vaccine mostra que a falha mais recorrente na cadeia de frio é a exposição das vacinas a temperaturas abaixo de +2ºC.
Erros que frequentemente causam essas falhas e prejudicam a eficácia das vacinas:
Práticas que exageram a proteção das vacinas contra o calor, expondo-as ao congelamento. Este problema representa 31% das falhas encontradas.
Refrigeradores específicos para conservação de vacinas com temperaturas menores do que 0°C — representaram 21,9%.
Falta de monitoramento rigoroso da temperatura. Congelamento durante o transporte, o que ocorreu com 75% das vacinas.
Os cuidados mais importantes com a cadeia de frio são:
Monitoramento das temperaturas máxima, mínima e do momento, durante as 24 horas do dia.
O uso de refrigeradores adequados para armazenamento de vacinas (não é permitido o uso de frigobar).
O uso do refrigerador para armazenamento exclusivo de vacinas.
A não utilização da porta do refrigerador ou qualquer outro local, como bancadas e armários, para armazenamento de vacinas.
A presença de termômetros digitais de fácil visualização em todos os refrigeradores e caixas térmicas.
A elaboração de um plano de contingência para o caso de problemas com o equipamento ou queda de energia.
A adequada conservação das caixas térmicas utilizadas para transporte de vacinas, que devem estar em perfeito estado, sem rachaduras e com a correta vedação.
O uso de bobinas de gelo que estejam dentro do prazo de validade e não apresentem vazamento